.Livros & Cordéis: VIDA DE BÊBADO É ASSIM

domingo, 6 de dezembro de 2009

VIDA DE BÊBADO É ASSIM

VIDA DE BÊBADO É ASSIM

Eduardo Viana

A cama velha de palhas
Um cão magro no terreiro
Quatro pintos num poleiro
Um baú cheio de tralhas
Selas velhas e cangalhas
Fuxico e arroto ruim
Trama, barulho e pantim
Garrafa e copo quebrado
Serviço pra delegado
Vida de bêbado é assim.

Goteiras dentro de casa
Por cima do catatau
Coisas velhas num jirau
Fogão de lenha sem brasa
O almoço sempre atrasa
A conversa não tem fim
Montilla, cachaça e gim
Dentro de casa sobrando
Dinheiro sempre faltando
Vida de bêbado é assim.
01

"preservando os direitos autorais,
colocamos apenas a 1ª folha do cordel."
adquira através dos fones. 081-8669.5916 ou 3441.4508

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POETA ALTAIR LEAL

Nascido em Limoeiro-Pe em 1960, criado nos cafundós de Olinda,Recife e Paulista, onde mora desde 1990. Vice-presidente da Unicordel-PE(UNIÃO DOS CORDELISTASDE PERNAMBUCO), diretor da UBE-PE, da Academia de Letras e Artes de Paulista e membro do Grupo Invenção de Poesia no Recife,
LIVROS: -Coletânea Marginal Recife 5( Edição Prefeitura do Recife)
- Arrecifes em Cordel-Coletânea (Edição P.C.R.)

FOLHETOS: Versos com Sexo em Anexo (Poesias- Edição do autor)
Cordel do Combate a Dengue (Educativo-Editora Arribaçã)
Preservar pra não Faltar (Educativo -Edição Prefeitura do Recife)
- Falas do Povo –( Humor – Edições Pantera)
- Cordel do Leite Materno( Educativo – Gráfica CTC )
- O Rato, o Elefante e a Formiga ( Infantil- Edições Pantera)
- Cordel ,Água e Preservação( Educativo – Edição Prefeitura do Recife)
- Bacon com Feijões ( Humor – Editora Coqueiro)
- Manias de Pobre e Sintomas de Pobreza( Humor - Edições Pantera)
Participação em outros cordéis coletivos e pelejas.

OFICINAS DE LITERATURA DE CORDEL
- Biblioteca de Casa Amarela
- Circuito Cultural Banco do Brasil – UFPE
- Circuito Cultural Banco do Brasil – UFPE
- Colégio Real
- Escola Municipal do Alto José do Pinho.
- Espaço Cultural Clarice Lispector – XI Bienal do livro –PE
- Sesc- Piedade.
- Grupo Escolar Almirante Soares Dutra
- Escola João Barbalho.
- Participações em palestras e mesas de cultura.

PREMIOS:
- Exposaúde 2007 – Prefeitura do Recife – 3º colocado com o “Cordel de Combate a Dengue”.
- 1ª Recitata 2006 – Festival de Literatura do Recife - 5º colocado com o poema “Falas do Povo”
- 2ª Recitata 2007 – Festival de Literatura- 1º colocado com o poema “Exame da Próstata”.

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Edição de domingo, 19 de dezembro de 2010
Crítica ao consumismo
Espetáculo teatral que será apresentado hoje na Estação Ciência desconstrói a figura de Papai Noel

O espetáculo teatral Um Auto na Serra será apresentado hoje, às 17h, no auditório da Estação Cabo Branco - Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano, com entrada gratuita. A classificação etária é até 12 anos de idade. A montagem é produzida e dirigida pelo educador Wertevan Fernandes. O elenco traz Flávio Melo (homem melancólico), Luciano Magno (Baltazar), Edson Nascimento (Belchior), Sandro Pitta (Zé Quixó) e José Carlos (Pedro Furão).

O ator Flávio Melo interpreta o homem melancólico no espetáculo de artes cênicas Um Auto na Serra Foto: Secom/JP
Um Auto na Serra narra a história de um grupo de amigos que moram no interior do Nordeste. O cenário é um terreiro de uma casa típica da região, onde Belchior (Edson Nacimento) reúne seus amigos na noite de Natal para tocar viola, cantar e prosear sobre o espírito das festas natalinas. "A peça não faz alusão aos natais tradicionais. Trata-se de uma desconstrução da figura do Papai Noel", explicou Wertevan.

O diretor disse ainda que o espetáculo é destinado para um público adulto, pois nele é feita uma crítica, direcionada à reflexão do consumismo representado pela figura de Papai Noel. "Esse personagem, na época natalina, toma conta do comércio, induz as pessoas a comprarem coisas sem importância e desenfreadamente, além da frustração que causa as crianças, especificamente as carentes, que não tem como ganharem presentes", acrescentou.

Com 30 minutos de duração, a peça é uma livre adaptação dos textos Mourão Perguntado, de Allan Sales e Altair Leal, Crônica do Natal Caipira de Ademar Paiva, e Um Auto na Serra, de Wertevan Fernandes. O cenário e iluminação cênica são de autoria do quadrinista e desenhista Hausmans Santos e do ator e diretor Flávio Melo.

A trilha sonora de Um Auto na Serra é composta de canções de Luiz Gonzaga ('Asa branca'), Dilermando Reis ('Abismos de rosas')' e Sandro Pitta ('Por quem os sinos tocam?'), e será executadas pelos músicos Michel Araújo e Sandro Pitta.

Wertevan Fernandes é educador, escritor, licenciado em História com mestrado em sociologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Atualmente é assessor pedagógico da equipe da Gestão Educacional da Estação Cabo Branco e agora diretor de teatro.

Serviço

Espetáculo: Um Auto na Serra

Estreia: Hoje, às 17h

Local: Estação Cabo Branco

Entrada: Franca

Informações: 3214-8270/8852-5530
Feliz Dia dos Pais!
O Dia dos Pais foi criado em 1910 em honra de progenitores do mundo todo. No entanto, “seguir os passos do pai” deixou de ser uma prática na sociedade de hoje em dia.

Dia dos Pais
O Dia dos Pais foi criado em 1910 em honra de progenitores do mundo todo. No entanto, “seguir os passos do pai” deixou de ser uma prática na sociedade de hoje em dia.

Alexandre, o Grande, seguiu os passos de seu pai, rei da Macedônia, e saiu a conquistar o mundo entre 336 e 326 a.C, com a invencibilidade de exércitos treinados por seu pai a vida inteira.

Johann Strauss, o famoso compositor, seguiu os passos de seu extraordinário pai, maestro querido e reverenciado de Viena, Áustria.

John Quincy, sexto presidente americano, era filho de John Adams, segundo presidente dos Estados Unidos.

Por mais assustador que seja, os filhos, de modo geral, espelham as mesmas qualidades de seus pais. Basta olhar as crianças ao redor para descobrirmos os hábitos, maneirismos, palavras e atitudes de seus pais. As características talvez sejam distorcidas e exageradas, mas, no fundo mesmo, são exatamente as mesmas.

O poeta pernambucano Altair Leal expressa muito bem em seus versos matutos que dos seus tempos de criança ele ainda traz na lembrança o oi, oxente, vige, avia.

O poeta expressa em sua poesia que no seu tempo de menino o fraseado era mais fino: “O senhor, a senhora! Bênção mãe, bênção pai!”

Mas, nem sempre é assim diz o poeta. Agora mudou. O palavreado é diferente: “Vou nessa coroa! E aí velho, numa boa? Ta ligado? Sujou meu irmão, lavra e sai...”. Ele faz uma incursão pelas falas do povo para dizer que os usos e costumes mudaram.

Mas, afinal quem recebeu a missão de instruir? A responsabilidade final de transformar as crianças em adultos foi dada por Deus aos pais.

Ser pai é um dos maiores privilégios deste mundo, e uma de suas mais sérias responsabilidades.

Assim como Noé recebeu a ordem de construir a arca “para a salvação de sua casa”, a cada homem é confiada a extraordinária responsabilidade de colocar sua família na “arca” da segurança providenciada por Deus.

Afirmou certa vez, o pensador americano Morris Chalfant que o pai que assume essa responsabilidade e a cumpre, deixará para sua família as coisas mais importantes e excelentes deste mundo.

Louis Pasteur, famoso cientista francês, estava bastante atarefado em seu laboratório quando recebeu a notícia de que seu pai estava gravemente enfermo. O cientista partiu imediatamente, mas não conseguiu chegar a tempo de ver o pai com vida.

Naquela mesma noite, Pasteur escreveu à família: “Devo tudo a meu pai. Na minha juventude, meu pai me impediu de viver em más companhias e instilou em mim o hábito de trabalhar, e foi exemplo de uma vida honesta e bem vivida”.

Portanto, pai, é importante ter em mente que você é modelo para seus filhos. Embora antigo, o ditado continua verdadeiro: “Filho de peixe, peixinho é”. Se o “peixão” é de qualidade, provavelmente o “peixinho” também exibirá uma vida boa e útil. Feliz Dia dos Pais!

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João Batista de Oliveira

Reitor do Instituto Federal da Paraíba

Pantera Cordelaria

domingo, 6 de dezembro de 2009

VIDA DE BÊBADO É ASSIM

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