Pantera Cordelaria

domingo, 6 de dezembro de 2009

ISSO SE VER NO SERTÃO DEPOIS DA TERRA MOLHADA


ISSO SE VER NO SERTÃO
DEPOIS DA TERRA MOLHADA

O mote é de Sebastião Dias e João Paraibano.
As estrofes São de Wellington Vicente e Eduardo Viana.

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W - Quando o ser Onipotente
Abre a torneira celeste
Minha terra se reveste
De uma cor diferente.
Sapo coaxa contente
Celebrando a trovoada
O tetéu chama à amada
Em cima do paredão.
Isso se ver no sertão
Depois da terra molhada.

E - A cabra lambe um cabrito
Num recanto do chiqueiro
Nas pedras do tabuleiro
Enxadeco faz atrito
Um cordonis solta um grito,
Voa um espanta boiada.
Ouve-se o pai da coalhada
Pra quem não sabe: é trovão.
Isso se ver no sertão
Depois da terra molhada.

01

"preservando os direitos autorais,
colocamos apenas a 1ª folha do cordel."
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