Pantera Cordelaria

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

TEMPOS MODERNOS- ASA BRANCA DO CEARÁ E SAMUEL

TEMPOS MODERNOS
Asa Branca do Ceará e Samuel – Monteiro PB/Campinas SP- 23/07/2011
Pai e Filho

I
Vivemos num novo tempo
Notícias chegam num clique
Em questão de alguns segundos
Se alguém souber me explique
Morrerá nosso cordel?
Esta trama descomplique

II

O cordel ficou mais chique
Com uma nova roupagem
Trazendo novas idéias
Pra ir à outra paragem
Levando facilidade
A nossa camaradagem

III

Mais valor dar-se a imagem
Ou a tal velocidade
Ninguém lê nem um livreto
Todos querem novidade
Versos e verso perdidos
Nas entranhas da cidade

IV

Até a capacidade
De versar ficou mais lenta
Quem escrevia esqueceu-se
É isto que se comenta
Mas de uma forma ou de outra
A divulgação aumenta

SOCORRO !!! ESQUECI MEU NOME - EDUARDO VIANA

SOCORRO! ESQUECI MEU NOME

Por meu nome de batismo,
Nunca mais alguém chamou.
Pois com a modernidade
Tudo se globalizou.
Nem me lembro mais do nome
Que meu pai me abençoou.

Eu não sei mas o que sou,
Minha cabeça aqueceu.
Deu atrito nos neurônios
E o juízo ferveu.
Quem puder aí me ajude
A descobrir quem sou eu.

Veja o que aconteceu
Deixando-me impaciente.
Fui comprar em uma loja,
Chamaram-me de CLIENTE.
Quando deixei de pagar
Fui chamado INADIMPLENTE.

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

AVANTE PEREGRINOS CAMINHANTES- GERALDO VALÉRIO


Avante peregrinos caminhantes

Com os poderes de Santo Amaro
E de Deus a proteção
Saímos estrada afora
Da nossa Jaboatão
Rumo a Taquaritinga
Com seis dias se finda
Nossa peregrinação

Este é um ato de fé
Crença e devoção
Fraternidade, respeito
A nossa religião
A católica romana
Famílias se irmanam
Solídárias aos irmãos

Já tornou-se tradição
Esta nossa caminhada
Todos com um objetivo
Ir unidos de mãos dadas
Todos oferecendo a deus
Que não esquece os seus
Nesta árdua jornada

Homenagem ao
“Cabra Macho”,
ARAÚJO,
pelos seus 97 anos.
Autora: Aparecida Farias
Arcoverde, 29 de junho de 2011.
Tem gente que a vida inteira mantém a esperança.

Araújo veio de Alagoas para Pernambuco com a esperança de uma vida melhor.
Aqui, em Arcoverde, terra boa, atraente, aconchegante e cheia de esperança, Deus o abençou e, junto com a saudosa esposa Eunice (in memoriam) e com os seus queridos filhos Eunizete, Jayme, Ivone (in memoriam), Jarbas, Elizabete, Edilma e Jairo, construiu uma linda história de vida. Parabéns!!!


Lá em São Sebastião,
Engenho das Alagoas.
Nasceu o chefe ARAÚJO
“Cabra Macho” e gente boa.

Nasceu de parto normal,
No dia de Pedro, o santo.
Foi batizado JOSÉ,
Outro nome sacrossanto.

É filho de Severino
E de Ana Serafim.
Gente simples e educada,
Vivia feliz assim.
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A MANCADA DE UM SAPAMANCO ENGANADOR- SALOMÉ BARROS


A MANCADA DE UM “SAPAMANCO” ENGANADOR

Esta é a história verdadeira
De um sapato enganador
Que deu vexame na rua
Sem vergonha, nem pudor
E a descrição do fato
Eu conto neste relato
Fiel, sem tirar nem por

Era um modelo antigo
Que tinha dupla função
Sua personalidade
Mudava com a ocasião
Uma hora era sapato
Outra, tamanco barato
A Arezzo na contramão

Cor de burro quando foge
Um marrom caramelado
Nesse quesito também
Era meio camuflado
Sendo assim indefinido
Tanto pra calça ou vestido
Poderia ser usado

Por causa dessa mistura
Ganhou nome original
Denomino SAPAMANCO
Essa junção colossal
De sapato pra burguês
Com tamanco holandês
Num produto especial
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II ENCONTRO PERNAMBUCANO DE ESCRITORES- MADALENA CASTRO




II ENCONTRO PERNAMBUCANO DE ESCRITORES
07 a 10 de abril de 2011


Com a proteção de Deus
Contarei para os senhores
Tudo sobre este Segundo
Grande Encontro de Escritores
De toda programação
E seus colaboradores

A cidade de Pesqueira
Foi o centro de atenção
De diversos escritores
Da capital ao Sertão
Também de vários estados
De nossa amada nação

O presidente Alexandre
Fez a solene abertura
De mais esta grandiosa
Festa da literatura
Bastante emocionado
Enaltecendo a cultura
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MINHA VIDA É UM ROMANCE - O BONITÃO DE OLINDA







MINHA VIDA É UM ROMANCE

Minha vida é um romance
De tristeza e ilusão
É uma história tão sofrida
Quando eu conto minha vida
Dói e qualquer Coração.

A vida como ela é
É coberta de confusão
Não sei porque diabo
Que eu fui nascer no sertão.
Me criei com carne, queijo
Meu suco sempre foi limão.

Batata-doce macaxeira
Ficou no lugar do pão
Nunca comi massa fina
Não sei qual é o gosto
Que existe no macarrão.