Pantera Cordelaria

domingo, 7 de novembro de 2010

60 ANOS DE VIDA EM 32 ESTROFES- Eduardo Viana

60 ANOS DE VIDA EM 32 ESTROFES.

Sessenta anos de vida,
Cinqüenta e três de trabalho.
Zanzando pelas veredas,
Molhando os pés no orvalho.
Caminhante aventureiro,
Dormindo sem agasalho.

Almoçando rebotalho,
Andando de pés no chão.
Brincando com carrapeta,
Equilibrando um pião.
Uma vara era um cavalo;
Uma lata, um caminhão.

Matando camaleão,
Prendendo salta-caminho.
Jogando pedras nas telhas
Para pegar passarinho.
Relutando com os pais,
Fazendo raiva a vizinho.

Correndo no desalinho
Dos relevos do sertão,
Me defendendo de quedas
Nas gretas do grotilhão.
A calça de suspensórios
Dispensava cinturão.
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Preservando os direitos autorais,
publicamos apenas a 1ª página do cordel.

MESTRE SALUSTIANO - Cassemiro Santhiago

Mestre Salustiano
A voz da Rabeca
Por Cassemiro Santhiago

I
A zona da mata presenciou,
O filho mais ilustre.
Em 12 de novembro de 45,
A sensação rudimentar que surte.
Como pode de um singelo som,
O orgulho que aliança nutre.

II
E Manoel Salustiano Soares,
Como um acorde, nasceu.
Seu Pai; tocador de rabeca,
Vendo seu João tocar cresceu.
Fazer e afinar sua rabeca,
De tanto olhar aprendeu.

III
Nos engenhos de Aliança,
O cavalo Marinho era a paixão.
Brincadeiras e folguedos,
Deram grande inspiração.
Viu ciranda, pastoril e coco,
Virou dançador da região.

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ERNESTO CHE GUEVARA- Cassemiro Santhiago

ERNESTO "CHE" GUEVARA
A Alma revolucionária
Por Cassemiro Santhiago

I

Em junho de vinte e oito,
Rosário presenciou.
A vinda de Ernestito,
E sua mãe descansou.
O primeiro de um casal,
Que a seu pai alegrou.

II

E naquela tal província,
Quando a luz ele viera.
Sua querida mãe Célia,
Assim também o quisera.
Lhe nasceram mais uns cinco,
"Che" primeiro que tivera.

III

Uma família católica,
E de bela formação.
Recebeu de sua boa mãe,
Carta orientação.
Que muito lhe influenciou,
Na sua vida e projeção.

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ARIANO SUASSUNA - O MENESTREL DO NORDESTE- Cassimiro Santhiago

ARIANO SUASSUNA

O MENESTREL DO NORDESTE


I
De João Pessoa, Paraíba;
Vem a recriação de Gil Vicente.
No drama, romance ou farsas,
O menestrel escreve o que sente.
Assim é Ariano Suassuna,
Retrata a valentia dessa gente.

II
O convívio com a cultura,
Da tenra infância.
Preservando suas origens,
Adornando com elegância,
Contos, autos, estórias.
Numa fonte de grande abastança.

III
Nossa senhora das neves,
Viu nascer o mestre.
Num dia de Corpus Christi,
16 de junho de 1927.
Ocasião de procissão,
Dia de rogos e prece.


1

DILMA ROUSSEFF- UMA MULHER NA PRESIDENCIA - Adelmo Vasconcelos

DILMA ROUSSEFF
(UMA MULHER NA PRESIDÊNCIA)

O resultado das urnas
O eleitor já sabia
O povo comemorou
Este histórico dia
Dilma é a vencedora
Haja festa e alegria.

Vence a democracia
D’um grandioso País
Que tem tudo para ser
Com a força da raiz
Uma nação de conquistas
De um futuro feliz.

É a verdade que diz
Nesta hora comovente
Que a jornada começa
Com um passo, simplesmente
Dilma, 1ª mulher
Que se torna Presidente.

No Brasil, daqui pra frente
Renasce a esperança
De ver um novo sorriso
No rosto d’uma criança
Com a estrela de Dilma
E a sua liderança.
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TIRIRICA - UM PALHAÇO DEPUTADO- Adelmo Vasconcelos

TIRIRICA
(UM PALHAÇO DEPUTADO)

Acaba uma eleição
No reino da fantasia
O povo todo votando
Com prazer e alegria
Elegendo candidatos
Festa da democracia.

O Brasil é diferente
De outras grandes nações
O voto é obrigatório
Existem várias razões
Para serem discutidas
Aprender novas lições.

E nas eleições de hoje
Um fato é registrado
É notícia nos jornais
Surge um novo Deputado
Vitória de Tiririca
Ele foi o mais votado.
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CLARICE LISPECTOR-UM NOME, UMA ESTRELA- ADELMO VASCONCELOS

CLARICE LISPECTOR
(UM NOME, UMA ESTRELA)

Chega “A Hora da Estrela”
Hora de magia pura
E traz com ela a beleza
Da melhor literatura
Introspectiva, tensa
Tão intimista, madura.

Falo de uma escritora
Que na Ucrânia nasceu
Lá em Tchetchelnik
Essa cidade nos deu
Clarice Lispector e
Algo bom aconteceu.

Ela veio pro Brasil
Com dois meses de idade
Criou-se cá no Recife
Tempo de felicidade
Teve a infância livre
Sem temor e sem maldade.


E foi alfabetizada
Na língua culta em flor
O Português trouxe luz
Para o seu interior
No íntimo pensamento
Nas palavras de amor.
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sábado, 30 de outubro de 2010

CORDEL DO CASAMENTO DA POLIANA- ALTAIR LEAL

CORDEL DA POLIANA

Quando o grande Deus nos une
Ninguém no mundo separa
O amor quando é eterno
Se transforma em jóia rara
Um casal de nordestino
Viram traçado o destino
Ao ficarem cara a cara.

Poliana me contara
Como tudo aconteceu
E em versos de cordel
O poeta escreveu
Pois conforme seu relato
Ao ver um baiano nato
Um grande amor floresceu.

Lá em Salgueiro nasceu
Poliana boa menina
Porém criou-se em Umãs
De família gente fina
Já cursando faculdade
Foi morar em outra cidade
Desta vez em Petrolina.

sábado, 16 de outubro de 2010

LEISHMANIOSE-CUIDADOS QUE DEVEMOS TER- ALTAIR LEAL

LEISHMANIOSE
“CUIDADOS QUE DEVEMOS TER”

Preste atenção meu leitor
O que eu vou explicar
Sobre Leishmaniose
Neste cordel vou falar
Formas de se proteger
Procure agora aprender
Pois pretendo te ensinar.

Vou agora começar
Sobre a doença falando
Pois a Leishmaniose
Cada vez mais aumentando
O mosquito transmissor
Pica sem qualquer temor
A todos contaminando.

E melhor te explicando
Digo em fatos reais
Que a doença atinge os homens
E também os animais
Tendo nome esquisito
Pois flebótomo é o mosquito
Que pica cada vez mais
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RESERVANDO OS DIREITOS AUTORAIS
PUBLICAMOS APENAS A PRIMEIRA PÁGINA DO CORDEL.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

CORDEL DA FOFOQUEIRA- FÁTIMA ALMEIDA

1 -
“Minha boca ´e um túmulo”
Fuxiqueiro fala assim:
Levo segredo pra tumba,
Pode revelar pra mim.
Minha palavra é segura
Não falo nem com tortura
Nem com fogo de estopim
2 -
Não querendo falar nada
E ao mesmo tempo dizendo,
Chega a vizinha Maroca,
Apressada e se roendo
Pra falar da vida alheia
Dela não tem a pareia
Fala até do reverendo.
3 -
Que ela guarda algum segredo
É papo pra boi dormir.
Fala de Deus e o mundo,
Depois não quer assumir.
É mesmo uma matusquela
Corra do veneno dela
Ao vê-la é melhor fugir

"Preservando os direitos autorais,
colocamos apenas a 1ª folha do cordel."
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domingo, 14 de fevereiro de 2010

A POESIA DO CABELO PIXAIM


A POESIA DO CABELO PIXAIM
Jean Lima

Só quem tem é quem sabe
O quanto isto é ruim
Ter o cabelo de fuá
Ter o cabelo de tuim
Ver a moita crescer
Com seu cabelo pixaim

Dá vontade de chorar
Não tem quem reclame
Os amigos a perturbar
Olha o cabelo de arame
E você a se irritar
Sem poder matar o infame

Não é previlégio ter
Cabelo de rico ou pobre
Pode ser um favelado
O alguém muito nobre
O problema tá na raiz
Pois um desce, outro sobe
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A VACA QUE ROUBOU O VESTIDO DE NOIVA


A VACA QUE ROUBOU
O VESTIDO DE NOIVA
Isabel Maia

I

EM FLORESTA DOS NAVIOS
CIDADE PERNAMBUCANA
UMA MOÇA IA CASAR
COM UM JOVEM BEM BACANA
SEU SALÁRIO ERA PEQUENO
ERA POUCA A SUA GRANA

II

OS NOIVOS PREOCUPADOS
COM A VIDA LÁ NA FRENTE
CRIAR FILHOS IAM UM DIA
FORMAR FAMÍLIA DECENTE
PASSAVAM AS NOITES EM CLARO
COM PREOCUPAÇÕES EM MENTE

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FOGUETEANDO


FOGUETEANDO – Fátima Almeida
(Este cordel no São João e o São João neste cordel)

Bom é viver no Nordeste,
Saber festejar São João,
Ser doidinho por forró,
Xote, xaxado e baião.
Comprar vestido de chita,
Lembrar Maria Bonita,
Viver essa animação.

Enfeitar a rua toda
Com balões e bandeirinhas,
Papel de todas as cores,
Pendurar umas fitinhas.
Trazer fecho de madeira,
Preparar uma fogueira,
E acender com as vizinhas.

Ao mesmo tempo a cozinha,
Fica bem movimentada,
A túia de milho verde,
Pronta para ser ralada.
Chama-se um cabra parrudo,
Daqueles que topam tudo,
Dá pra ele essa empreitada.

O suor pinga na testa,
Do ralo escorre a massa,
Amarela que nem ouro
Que na peneira se passa.
Vira canjica e pamonha,
Com o tempero da Tonha,
O cheiro chega na praça.

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

DE MÉDICO E DE LOUCO TODOS NÓS TEMOS UM POUCO


DE MÉDICO E DE LOUCO
TODOS NÓS TEMOS UM POUCO
Fátima Almeida
Quando as mazelas encostam
Nosso povo tem ciência
Antes de ir pro doutor
Toma logo providência
Pois de médico e de louco
Todos nós temos um pouco.
Digo por experiência.

Pra nervoso e irritação
Nas ervas se encontra a cura
Um chazim de camomila
Garapa de rapadura
Ou folha de laranjeira
Um cochilo na esteira
Já se sente uma brandura.

Difruço com quebradeira
O remédio é se deitar
Se enrolar num pano quente
Tomar cachete e suar.
Se vem chiado no peito
Mastruz com leite é o jeito
Pra tosse braba passar.

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POEMAS DE PÉS AMPUTADOS E RITMO DISSOLUTO

POEMAS DE PÉS AMPUTADOS
& RÍTMO DISSOLUTO- Rogério Generoso


1.

Eu tenho febre de apagar poças de sol
e bebo incêndios de chama friíssima
laranja e azulada. Dez mil refletores
explodem expostos a minha sombra.

Sou ilícito aos juízes referendados
em comarcas do arbítrio.
Sou desamor às mulheres em que
me meto viril e transitado.
Sou poeta aos que escarnecem
lírios agrestes e rosas ofertadas.


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Além de literatura de cordel ,
a Pantera Cordelaria faz tb. folhetos
com poemas e contos ,
como este folheto do poeta Rogério Generoso.

DR.NEY ARAÚJO - ADELMO VASCONCELOS


DR. NEY ARAÚJO
(CIDADÃO PERNAMBUCANO)

Amigos, peço licença
Nesta hora de emoção
Para dizer um poema
Com carinho e gratidão
E as palavras que brotam
De dentro do coração.

Com prazer, satisfação
Vamos homenagear
Uma pessoa querida
Mais que espetacular
Defensor, protagonista
Da cultura popular.

Não me canso de falar
De seus dotes principais
Qualidades que ele trouxe
Das belas Minas Gerais
Terra de muitas riquezas
E encantos naturais.
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O RIO CAPIBARIBE - ISABEL MAIA


O RIO CAPIBARIBE

CAROS LEITORES LHES PEÇO
LER A HISTÓRIA COM ATENÇÃO
EM VERSOS TIPO CORDEL
DO RIO A EXPLANAÇÃO
NÃO HÁ TÉCNICA DA MÉTRICA
NESSA VERSIFICAÇÃO.

SERRA DE JACARARÁ
NA CIDADE DE POÇÃO
NASCE O RIO CAPIBARIBE
VASTA É SUA EXTENSÃO
INSPIRA POETAS, ARTISTAS,
PRA O TROVADOR A CANÇÃO

O NOME DO IMENSO RIO
DA LÍNGUA TUPI DERIVADO
CAPIBARA- YBE - TRADUZIDO
CAPIBARIBE - CHAMADO
TAMBÉM CHAMADO - IPE
CAPIBARIBE AFAMADO

RIO DOS PORCOS SELVAGENS
UMA SIGNIFICAÇÃO...
RIO DAS CAPIVARAS...
OUTRA DENOMINAÇÃO,
TEM ELE DIVERSOS NOMES
VÃO APRENDENDO A LIÇÃO
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domingo, 7 de fevereiro de 2010

SÃO JOÃO DO NORDESTE O MELHOR DO BRASIL


SÃO JOÃO NO NORDESTE, O MELHOR DO BRASIL- ADELMO VASCONCELOS
Quem gosta de diversão
Com festa, muita alegria
Venha para o meu Nordeste
E você se contagia
Quando dançar o forró
Acompanhado ou só
Num mundo de fantasia.

Chame José e Maria
Veja quanta animação
Junho é mês de São Pedro
Santo Antônio, São João
Fogueiras e bandeirinhas
As moças animadinhas
Fazendo advinhação

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

JOAQUIM NABUCO- O PALADINO DA ABOLIÇÃO.


JOAQUIM NABUCO
(O PALADINO DA ABOLIÇÃO)



É com imenso prazer
Que escrevo este Cordel
Poema posto com alma
E amor sobre o papel
Desafiando a memória
Não se esquece a vitória
De um cidadão fiel.

O pintor usa o pincel
O poeta, a emoção
As palavras vão surgindo
De dentro do coração
Elas descrevem um vulto
O personagem mais culto
Motivo de inspiração.

Um homem de formação
Foi notável escritor
Político, diplomata
Competente embaixador
Orgulho de Pernambuco
Seu nome, Joaquim Nabuco
Jurista, historiador.
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3428.0506 OU 8830.5953
publicado em 09.01.2010
AUTOR : ADELMO VASCONCELOS

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

OITO ANOS DE NAMORO/ ATÉ QUE ENFIM CASAMENTO- ALTAIR LEAL




Este foi um cordel feito por encomenda, para um casal de jovens que estavam se casando e distribuíram este cordel na festa de casamento, por ser um cordel encomendado, retiramos o nome verdadeiro dos noivos.

OITO ANOS DE NAMORO/ ATÉ QUE ENFIM CASAMENTO.

NO ANO DOIS MIL E UM/
DIA TREZE ,SEIS O MÊS/
TEVE UM FATO INTERESSANTE/
QUE EU CONTO PRA VOCES/
XXXX E YYYY SE OLHARAM/
E LOGO SE APAIXONARAM/
E ASSIM O AMOR SE FEZ/
II
E JÁ DA PRIMEIRA VEZ
BATEU FORTE O CORAÇÃO/
UNIDOS POR SANTO ANTONIO /
O SANTO DA UNIÃO/
FEITO FLEXA DE CUPIDO/
XXXX FLEXOU O SEU QUERIDO/
DIZENDO NÃO LARGO NÃO.
III
SURGIU ASSIM A PAIXÃO/
DOS POMBINHOS APAIXONADOS/
PORÉM ANTES DO NAMORO/
YYYY CORTOU UNS DOBRADOS/
POIS DOIDO PARA BEIJAR/
VIU A MOÇA REJEITAR/
SEUS FATAIS BEIJOS COLADOS.
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FAÇA VOCE TB. SEU CORDEL ,SEJA CASAMENTO,ANIVERSÁRIO, NASCIMENTO DE FILHOS ENTRE EM CONTATO CONOSCO ,NOS DIGA O TEMA QUE FAREMOS O TEXTO...CONTATOS 081.3441.4508.